Ao apresentar ao mundo a versão final do Windows 8, Steve Ballmer decretou que o sistema operacional era tão revolucionário quanto o Windows 95. Segundo ele, a nova versão da plataforma tem o potencial de alterar completamente a maneira como nos relacionamos com os computadores.
Caso as palavras do CEO da Microsoft tenham peso o suficiente para convencer os consumidores, isso pode significar um prolongamento de sua era à frente da gigante dos softwares. Porém, caso a estratégia da empresa em investir pesado no mercado de dispositivos portáteis dê errado, a primeira cabeça a rolar pode ser a de Ballmer.
Até o momento, os resultados não têm sido exatamente animadores: somente 40 milhões de licenças do Windows 8 foram vendidas até o momento, e as vendas do Surface não foram exatamente arrebatadoras. “Há muito em jogo no que diz respeito ao segmento portátil”, afirmou ao New York Post a analista da Gartner Carolina Milanesi. “A Microsoft precisa ser bem-sucedida nesse segmento, porque é para lá que os consumidores estão indo”, complementa.
No começo da semana, analistas da Barclays Capital reduziram as previsões de venda do tablet em 65% em decorrência dos problemas enfrentados pela Microsoft. Além das dificuldades de distribuição, o dispositivo sofre com seu preço de US$ 550, que fica acima até mesmo do iPad, que pode ser encontrado por US$ 449 nas lojas norte-americanas.
Até mesmo as 40 milhões de licenças do Windows 8 ativadas até o momento podem ser consideradas problemáticas — afinal, isso não corresponde sequer a 1% das máquinas que possuem algum sistema operacional da companhia instalado. No campo dos smartphones, a empresa sofre dificuldades semelhantes, embora sua participação de mercado cresça em ritmo constante.
A previsão da Gartner é que, até 2016, os aparelhos Windows Phone detenham uma participação de 16% no segmento — quase nada em comparação com aparelhos Apple e Android. “Se o Windows 8 falhar, Ballmer seria bastante questionado”, afirma Milanesi — entre os possíveis sucessores para o cargo já foi cogitado o nome de Bill Gates, opção considerada pouco provável pelo mercado. “Ele já cumpriu seu tempo e partiu para outras iniciativas”, complementa a analista.
Caso as palavras do CEO da Microsoft tenham peso o suficiente para convencer os consumidores, isso pode significar um prolongamento de sua era à frente da gigante dos softwares. Porém, caso a estratégia da empresa em investir pesado no mercado de dispositivos portáteis dê errado, a primeira cabeça a rolar pode ser a de Ballmer.
Até o momento, os resultados não têm sido exatamente animadores: somente 40 milhões de licenças do Windows 8 foram vendidas até o momento, e as vendas do Surface não foram exatamente arrebatadoras. “Há muito em jogo no que diz respeito ao segmento portátil”, afirmou ao New York Post a analista da Gartner Carolina Milanesi. “A Microsoft precisa ser bem-sucedida nesse segmento, porque é para lá que os consumidores estão indo”, complementa.
Uma aposta arriscada
Embora a estratégia adotada por Ballmer de oferecer a mesma experiência entre diferentes dispositivos usando o novo sistema operacional tenha sido elogiada, as vendas do software ainda estão longe de serem satisfatórias. Uma das principais culpadas por isso pode ser a rede de distribuição da empresa, que não conseguiu disponibilizar o Surface em lugares suficientes para que os consumidores consigam encontrá-lo.No começo da semana, analistas da Barclays Capital reduziram as previsões de venda do tablet em 65% em decorrência dos problemas enfrentados pela Microsoft. Além das dificuldades de distribuição, o dispositivo sofre com seu preço de US$ 550, que fica acima até mesmo do iPad, que pode ser encontrado por US$ 449 nas lojas norte-americanas.
Até mesmo as 40 milhões de licenças do Windows 8 ativadas até o momento podem ser consideradas problemáticas — afinal, isso não corresponde sequer a 1% das máquinas que possuem algum sistema operacional da companhia instalado. No campo dos smartphones, a empresa sofre dificuldades semelhantes, embora sua participação de mercado cresça em ritmo constante.
A previsão da Gartner é que, até 2016, os aparelhos Windows Phone detenham uma participação de 16% no segmento — quase nada em comparação com aparelhos Apple e Android. “Se o Windows 8 falhar, Ballmer seria bastante questionado”, afirma Milanesi — entre os possíveis sucessores para o cargo já foi cogitado o nome de Bill Gates, opção considerada pouco provável pelo mercado. “Ele já cumpriu seu tempo e partiu para outras iniciativas”, complementa a analista.