Onda de Super-heróis gays assola os EUA.
De umas semanas para cá tudo mudou. Depois que o presidente dos EUA, Barack Obama, disse que é favor do casamento de pessoas do mesmo sexo, os Super-heróis dos quadrinhos assumiram sua homossexualidade. Veja quem são eles:
Lanterna Verde, novo herói gay, voa para fora do armário
Reprodução da HQ "Earth 2", em que o Lanterna Verde reaparece como gay (AP)
A revelação virá junto com a reapresentação do super-herói em meio à "reinicialização" do universo ficcional DC no ano passado, quando a editora responsável pelas histórias do Super-Homem, Mulher-Maravilha, Batman e Robin, entre outros heróis, decidiu recomeçar a contar as aventuras de cada um deles do início, quando eram jovens.
Tendência – Ao anunciar que o Lanterna Verde é gay, a DC confirma uma tendência que ganhou força recentemente nos quadrinhos e já está sendo chamada pela imprensa especializada americana de "explosão do orgulho arco-íris", em referência às cores da bandeira do movimento LGBT. Concorrente da DC, a Marvel Comics publicou na semana passada, na revista Astonishing X-Men, um pedido de casamento do super-herói Northstar a seu namorado – a próxima edição da HQ mostrará o matrimônio dos dois heróis do mesmo sexo.
Nota: Estamos falando do Alan Scott e não do Hal Jordan.Para evitar uma possível comparação com Hal Jordan, a versão mais conhecida e clássica dos Lanternas Verdes, a DC vai jogar Scott na Terra 2 - uma das inúmeras realidades alternativas da editora.
Roteirista de HQ tira Batman do armário: 'Ele é gay'
Batman e Robin, no seriado original (Divulgação)
"Não estou usando o termo gay de modo pejorativo, mas a verdade é que Batman é muito, muito gay." Foi assim que o roteirista Grant Morrison tirou do armário o super-herói da DC Comics – cuja relação com o parceiro Robin era alvo de suspeitas há tempos. A declaração está na última edição da Playboy americana. A revista traz também trabalhos de Frank Quietly, desenhista que passa para o papel as ideias de Morrison.
"Obviamente, como personagem fictício Batman está destinado a ser heterossexual, mas a base de seu conceito é totalmente gay. E acho que é por isso que as pessoas gostam dele. Muitas mulheres avançam sobre Batman, pulando telhados com roupas fetichistas atrás dele. Mas ele nem liga – está mais interessado em sair com seu parceiro."
Não foi apenas a "sexualidade desviante", como a define, o único elemento que tornou Batman atraente para o roteirista. "Eu me interessei pela questão de classe do herói: ele é um homem rico que luta pelos pobres. É uma missão muito bizarra a de sair à noite vestido de morcego, mandar os junkies para o inferno e depois voltar para a sua mansão."
Morrison tem grande interesse pelo lado psicológico dos personagens. No ano passado, ele já havia adiantado que escreveria uma história sobre o confronto da Mulher Maravilha com suas origens feministas e fetichistas, trabalho que toca agora.
Ainda na edição, o roteirista aproveitou para explicar as origens do Super Homem, criado durante a Grande Depressão e destinado a ser o herói dos oprimidos. “Os escritores americanos frequentemente dizem que é difícil escrever Super-Homem. Eles dizem que ele é muito poderoso; você não pode dar problemas a ele. Mas ele é uma metáfora. Para mim, ele tem os mesmos problemas que nós, mas numa escala Paul Bunyan”, disse, em referência a um lenhador gigante, figura lendária nos Estados Unidos.
Fonte: Veja; Veja
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